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O mundo como ele "é"

O mundo tem passado por mudanças, mudanças diversas, e como toda mudança, dolorosa e custosa, recentemente temos vivido os anos em que todos os ânimo de "globalismo" e cooperação tem morrido, mais uma vez focos narcisístas específicos (em um sentido freudiano[apreciação do eu]) como nacionalismo, separatismo, e ideologias tem se distanciado uma das outras, o que é natural, inclusive de acordo com a psicologia social, que afirma que com o surgimento de ameaças externas, pessoas não unidas tendem a formar um grupo, e aumentar sua coesão grupal a medida que isso as é benéfico, logo, com o cessar dessa ameaça, a situação mais uma vez se reorganizará.
Esse narcisismo pode vir a ter um carater grupal, onde todos desse grupo se sente superiores a outro, ao invés de unicamente individual, isso pode acarretar em uma despersonalização e expressão de comportamentos, que em circunstâncias normais não seria realizado, como exemplo posso citar o alvejamento da vereadora Marielle Franco do PSOL, até o momento, suspeita-se que sua morte pode ter sido encomendada para "mandar um aviso" aos outros políticos que agirem "contra" a intervenção militar fluminense.
É interessante observar também o que isto levará, gritos (justificados) por justiça, e gritos de "O mundo é intolerante" ou qualquer outro aspecto semelhante, e quanto a isso gostaria de pontuar nessa última parte, o mundo é cruel, sujo, e mesquinho, e nunca virá a ser suficiente, seja pela própria Fortuna maquiavélica, que faz com que Maquiavel concluia que a natureza logo tenderia a ser mesquinha e cruel por conta das "porradas da vida", ou por conta do que concluia Freud ao nos explicar que não importa o desejo que se tenha por um objeto, não importa quando investimento objetal seja feito nele, ele nunca será suficiente, todo objeto de desejo é por natureza, incompleto e faltante.

Bjs,
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