Boa tarde,
Hoje me deparei com um trecho
interessante, enquanto acessava a internet para me entreter do tédio, vocês
podem conferir agora abaixo:
“Quando você perceber que para produzir precisa
obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro
flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que
muitos ficam ricos pelo suborno e pela influência, mais que pelo trabalho; que
as leis não nos protegem deles mas, pelo contrário, são eles que estão
protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a
honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de
errar, que sua sociedade está condenada.” – Ayn Rand (1905 –
1982), escritora e filósofa libertária russa-americana, criadora do objetivismo.
Infelizmente não tem como não relacionar isso com atual
situação do Brasil, as próximas eleições se aproximam e visivelmente não temos
bons candidatos para ocupar o cargo da presidência. O que de fato me angustia não
é somente a política, mas os “valores” reacendidos com a proposta de se manter
na mídia. Não importa o quanto o tempo passe, o quanto o mundo esteja
progredindo tecnologicamente, as pessoas ainda insistem em menosprezar e
desmoralizar o outro por questões étnicas, raciais, econômicas ou por gênero.
A atual “democracia brasileira” já está condenada, não
sabemos o quanto toda essa situação irá durar, não sabemos o quanto tempo as
pessoas vão demorar para enxergar que a solução não está em uma pessoa só, não
está em um messias. De fato, somos co-responsáveis pela situação que se
instaura no Planalto Central, endeusaram novamente um pai dos pobres, endeusaram
novamente uma mãe, hoje endeusam um messias. É difícil entender que não
precisamos de pai, nem mãe, nem messias, nem oque quer que seja nos representando?! Precisamos de pessoas responsáveis, pessoas honestas, pessoas que simplesmente
faça o seu trabalho como deputado, como governante.
Acreditar que vai vir uma pessoa, que vai tomar todas as
dores dos mais pobres, que vai pegar o Brasil e em menos de 4 anos transformá-lo
em uma potência mundial, sem crimes, sem violência, sem desigualdade, não sei
se é muito positivismo, inocência ou pura ignorância. Anos e anos de
roubalheira não vão ser resolvidos como num passe de mágica, ainda mais quando
o candidato com mais intenções de voto atualmente, não fez absolutamente nada
durante seus 30 anos de serviço público como deputado, que instiga discursos de
ódio por onde passa, um nacionalista que bate continência a bandeira estadunidense.
Nos resta aguardar o circo eleitoral, mais conhecido como
debates, aguardar os próximos capítulos dessa novela mais manjada do que a
Maria do Bairro do SBT.
E caros leitores, por favor: “Não sejam levianos”!
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