Ela caminhou por dentro do túnel do autodescobrimento.
Em sua caminhada percebeu que não existia luz no final, era apenas uma ideia antiga.
Assim, no escuro e com medo, andou passos lentos, tateando as paredes de si mesma.
O túnel não era mais túnel, era labirinto.
Como ela poderia desistir e ficar ali presa no meio do caminho?
Levantou-se depois da sétima queda em meio ao nada e prosseguiu em direção a sua jornada.
Seu coração pulsava de incerteza, mas já não podia mais dar voz às indecisões.
Ainda que não tenha chegado ao fim, percebe que mesmo no escuro, flores lhe acompanhavam.
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