Gosto de andar
Os sons da cidade abafam os pensamentos
Organizam as ideias
Calam as vozes
Na noite produzo
No dia, atraso
Planos surgem
Projetos fracassam
A dor não cessa
O remedio não cura o que só a alma acessa
A mente dorme
Os olhos não fecham
Selene no céu
Traz mais brilho que Hélio
Inverte os sentidos
Infla o coração
Gosto de andar
Mas os sons da cidade calam-se
Perante a madrugada
As vozes retornam
Quero dormir
Silenciar o coração que dispara
A mente inquieta
A respiração ofegante
Luzes se apagam
Olhos se fecham
A mente acorda
O sol brilha novamente
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