Acordo, e apesar de sonolento me ponho a escrever
Sob as estrelas percebo então
A solidão do viver
Escrevo para quem?
E pra que?
No futuro quem sabe seja importante
Só me resta crer
Espere criança, o futuro que há de vir
Forte e impiedoso
Mas sem nunca desistir
Quem espera nem sempre alcança
Se cansa
E cansado estamos
A esperança, outrora amazona, lutadora, imortal
Agora apenas uma frágil palavra, sensação
Tema de poemas e ilusão do coração
“Livremente servimos
Porque livremente amamos, conforme nosso arbítrio
De amar ou não; assim nos erguemos ou caímos”
Enquanto não nos erguemos, uma queda nos aguarda
Mas o que tem início, tem fim
E cada final é o começo de uma nova história.
{terceiro lugar no 1º concurso municipal de poesia de Paraíba do sul}
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