Meia noite e cinco. Esse é o horário que a tela do meu
celular mostra assim que eu desbloqueei com minha digital. Estou cansada e provavelmente
você também. Terminei a semana de provas e amanhã ainda terei aula. Aula em pleno sábado, se você acha que não merece, imagine eu. Fiz um trabalho mal feito, as pressas que até me envergonho, mas no
momento ele não possui importância suficiente para me fazer largar essa página
do word aberta com inúmeros parágrafos escritos sem qualquer relação um com o
outro e que agora talvez até que tenha.
Isso sou eu. Pensamentos que vem e vão. Mais do que querer,
eu preciso exportar para fora de mim, mas, infelizmente, minhas habilidades com a escrita não são suficientes. Será que dá para alguém passar um aspirador em mim e retirar toda essa
confusão e toda essa indecisão que me corrói? Você nem imagina o quanto isso
tudo tá me afetando. Paro um pouco e releio o que eu escrevi. Será realmente
que está me afetando tanto assim ou só estou apenas entrando mais uma vez em um
personagem? Meu Deus! Odeio sentir dúvidas sobre meus próprios sentimentos. Será que
estou realmente feliz ou fingindo? Estou realmente decepcionada ou estou inconscientemente
atuando em uma história que não é minha? Quando é que terei minha própria história? Será que eu realmente quero uma?
Desculpe, mas esta escrita
é mais para mim do que para qualquer outra pessoa ou ser. É confusão em cima de
confusão que no fim, não quer dizer nada. Nunca quer dizer nada, não é mesmo?
Era só para ser um dia comum, um domingo comum com filmes
comuns. Mas de comum nada teve. E não foi culpa minha ou sua. Na verdade foi
culpa nossa ou não foi, de toda forma, não importa mais...Dizem que é melhor se arrepender do que você fez do que que se
arrepender do que não fez. Espero que o senso comum esteja correto. E se não
estiver, eu finjo que está. Apesar deste dia não ter sido um dia
comum, não precisou nem poucas horas para tudo voltar ao normal. Eu
fingindo que sou eu em mais uma vez, um dia comum.
Pensar e sentir de maneira coordenada quando se trata de mim mesma é inviável. As palavras que saem da minha mente vão diretamente para o papel e nada posso fazer. Tudo vai se transformando tão rápido que não tenho sequer controle e mesmo se eu o tivesse não iria querer. E tá tudo bem. E se não tiver... A gente finge!
Pensar e sentir de maneira coordenada quando se trata de mim mesma é inviável. As palavras que saem da minha mente vão diretamente para o papel e nada posso fazer. Tudo vai se transformando tão rápido que não tenho sequer controle e mesmo se eu o tivesse não iria querer. E tá tudo bem. E se não tiver... A gente finge!
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