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Mostrando postagens de outubro, 2020

Talvez nunca mais um país

 Acordo, e apesar de sonolento me ponho a escrever Sob as estrelas percebo então  A solidão do viver Escrevo para quem? E pra que? No futuro quem sabe seja importante  Só me resta crer Espere criança, o futuro que há de vir Forte e impiedoso  Mas sem nunca desistir  Quem espera nem sempre alcança  Se cansa E cansado estamos  A esperança, outrora amazona, lutadora, imortal Agora apenas uma frágil palavra, sensação  Tema de poemas e ilusão do coração  “Livremente servimos Porque livremente amamos, conforme nosso arbítrio  De amar ou não; assim nos erguemos ou caímos” Enquanto não nos erguemos, uma queda nos aguarda Mas o que tem início, tem fim E cada final é o começo de uma nova história. {terceiro lugar no 1º concurso municipal de poesia de Paraíba do sul}